Após anos de luta, finalmente os trabalhadores em educação do município de Urbano Santos conseguiram aprovar o Plano de Cargos, Carreira e Salários, incluindo várias conquistas importantes para a categoria. “Durante as discussões, conseguimos avançar em alguns pontos,como a inclusão dos demais servidores da educação na proposta. O nosso plano não é do magistério, é dos trabalhadores da educação. Outro ponto que avaliamos como positivo foi assegurar eleição direta para diretor de escola”, ressalta o coordenador do núcleo do Sinproesemma, Clemilton Barros.
O sindicalista informa que o piso salarial da categoria ficou estabelecido em R$ 950,00, para o nível especial (magistério); R$ 1.187,14, para nível I (licenciatura plena); R$ 1.305,85, para nível II (pós-graduação) e para os níveis de mestrado e doutorado, acrescenta-se 15 e 20 %, respectivamente. “Não temos a GAM, optamos pela incorporação ao vencimento base. Os interstícios de classe, ficaram de 3 em 3 anos, sendo considerado não apenas o tempo de serviço para mudança de classe, mas a avaliação de desempenho também”, frisa o coordenador.
Ficou estabelecido, ainda, além das gratificações para diretor, vice-diretor e coordenador, gratificações para professor com alunos especiais, ajuda de custo para quem trabalha na zona rural e gratificação por titulação(formação continuada), sendo 5% a cada 360 horas.
A jornada de trabalho semanal é de 20 horas e quem completar 20 anos de trabalho e 50 de idade, concomitantemente, terá sua carga horária reduzida em 50%. Para gerenciar o PCCR, foi criada uma comissão gestora do plano composta por oito membros, dos quais quatro são representantes do sindicato, escolhidos em assembleia dos trabalhadores.