PRONERA APROVA NOVOS CURSOS PARA O RIO DE JANEIRO
7 de julho de 2010
Da Comunicação Incra-RJ
O Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) do Incra aprovou a realização de cinco novos cursos no Rio de Janeiro. Serão três de nível superior e dois para o nível médio, que atenderão trabalhadores rurais assentados. Segundo a asseguradora do Pronera-RJ, Rosane Silva, a implementação dos cursos deverá acontecer ainda este ano.
No nível superior, serão realizados os cursos de Licenciatura em Educação do Campo, para 60 alunos, em parceria com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RJ); Formação de Professores, também com 60 vagas, envolvendo a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Fetag-RJ; e Serviço Social, que atenderá 50 alunos, em convênio com UFRJ e MST.
Já no nível médio, serão oferecidos os cursos Técnico com habilitação em Energia, Ciências Marítimas e Ciências Agrárias, para 60 alunos, em parceria com a UFRJ e a Fetag-RJ; e Educação de Jovens e Adultos, com Formação nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental, que atenderá 240 alunos, em convênio com a UFRRJ e o MST.
Pronera
O Pronera, que completou doze anos em abril deste ano e já beneficiou cerca de 500 mil pessoas em todo o país, tem a missão de ampliar os níveis de escolarização formal dos trabalhadores rurais assentados. Atua como instrumento de democratização do conhecimento no campo, ao propor e apoiar projetos de educação que utilizam metodologias voltadas para o desenvolvimento das áreas de reforma agrária.
Os jovens e adultos de assentamentos participam de cursos de educação básica (alfabetização, ensino fundamental e médio), técnicos profissionalizantes de nível médio e diferentes cursos superiores e de especialização. O Pronera capacita educadores, para atuar nas escolas dos assentamentos, e coordenadores locais, que agem como multiplicadores e organizadores de atividades educativas comunitárias. Os projetos são realizados em parceria com instituições de ensino públicas, entidades sem fins lucrativos, além de movimentos sociais e sindicais.
FONTE: http://www.mst.org.br/node/10221