Repercutiu na manhã desta terça-feira, (31), a participação da educadora Kátia Reis Correia, no programa Diário da Capital, com o comunicador Karlos Roger – na Rádio Capital.
A professora, que atualmente atua na Escola Padre Newton Pereira, no Cohatrac -, se dispôs a participar do programa matinal daquela emissora para defender as políticas aplicadas pelo SINPROESEMMA no que concerne às mobilizações a favor da aprovação definitiva do Estatuto do Educador e da qualidade de trabalho da categoria, segundo ela, desrespeitada pelos governantes.
Um dos pontos defendidos por Kátia Reis na Rádio, foi aquele a que se refere ao desenvolvimento das atividades escolares aos sábados. Segundo ela, os trabalhadores estavam prontos desde o dia 12 de fevereiro para iniciar seus trabalhos em sala de aula, mas a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), não permitiu por problemas internos ligados à falta de estrutura, ou seja, falta de professores e escolas deterioradas, sem a mínima condição de uso.
Falta respeito
“Fico indignada com a falta de respeito com que o governo trata o ensino público estadual. A governadora vai à TV e fala maravilhas, e no entanto, a gente sabe que não é nada daquilo”, disse ela, lembrando que ganhou Prêmio Nacional Professora Nota 10, em 2006, pela Fundação Vitor Civita, pela sua atuação, “sem a ajuda de governo nenhum”, destaca.
“Eu e meus colegas de turno, estamos de acordo com a paralisação”, disse ela, reforçando o apoio ao SINPROESEMMA. E completa: “é uma injustiça o que estão fazendo com os professores. Coloquei minha insatisfação durante minha participação no programa, estou no movimento sempre que posso, e mais: acredito na direção do SINPROESEMMA”, ressaltou.
Denúncia
A trabalhadora denunciou ainda, o pedido de apoio com ônibus feito recentemente à Seduc, para levar seus alunos para conhecer e fazer uma atividade no Parque Botânico no Anjo da Guarda. Mas, garante ter sido negado. Segundo ela, o gestor com quem conversou, alegou o uso do transporte para campanha política da governadora e disse não haver nenhum outro para resolver o problema.
“A Seduc se recusou a nos ceder o ônibus. Tivemos que nos cotizar, eu e minha colega, pedirmos ajuda aos pequenos no valor de três reais (3,00), para desenvolvermos o trabalho que nos propormos, disse, revoltada.
“Espero em Deus que o SINPROESEMMA leve adiante a luta. Que não se deixe levar por enganações. Confio no Sindicato”, finalizou ela.