Maia espera um debate acalorado na Câmara durante a votação da proposta. “Vamos precisar de muita calma e tranquilidade para produzir uma equação para não inviabilizar as contas públicas e, ao mesmo tempo, ter um reajuste que dialogue com a sociedade brasileira”, disse. O deputado é o candidato indicado pelo PT à Presidência da Câmara para os próximos dois anos. Caso eleito pelos novos deputados no dia 1.º de fevereiro, caberá a Maia indicar o relator da MP e conduzir a votação do salário mínimo na Casa.
“Na Câmara, o debate pode sempre produzir alterações nos projetos enviados. É legítimo e faz parte do debate político que se faz no parlamento”, afirmou Maia, reconhecendo que o valor fixado pelo governo poderá ser alterado.
Marco Maia esteve reunido ontem com a presidente Dilma Rousseff, mas, segundo ele, esse assunto não foi tratado. Além de Dilma, participaram da reunião os ministros Antonio Palocci (Casa Civil) e Luiz Sérgio (Relações Institucionais).
Partidos da base aliada, como o PCdoB e o PDT somam-se ao posicionamento consensual do movimento sindical e defendem o reajuste do salário mínimo para R$ 580.
Já os partidos de oposição, PSDB e DEM, apenas para marcar território e fazer agitação política, anunciam que defenderão o valor de R$ 600, proposto durante a campanha presidencial pelo candidato, José Serra.
Com informações de estadão.com
FONTE: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=144771&id_secao=1