“Quando a demanda popular de liberdade para a formação de partidos for atendida, o grupo vai fundar um partido político”, diz o comunicado, colocado no website do grupo, com data de 14 de fevereiro.
No final da semana, a Irmandade – ainda vista como suspeita por um Ocidente que até então apoiava Mubarak – ressaltou que não pretende concorrer a nenhum cargo. “A Irmandade Muçulmana… não está buscando ganhos pessoais, então anuncia que não irá concorrer à Presidência e não buscará uma maioria no Parlamento, e que se considera servidora desse povo decente”, disse a organização, acrescentando que não eram “perseguidores de poder”.
“Apoiamos os valores e a direção sólida que o conselho militar está assumindo no caminho para transferir o poder pacificamente para criar um governo civil em linha com a vontade do povo”, disse.
Fundada nos anos 1920, a Irmandade tem profundas raízes na sociedade muçulmana conservadora do Egito e condena o uso de violência. Embora Mubarak tenha mantido a proibição formal às atividades do grupo, seu governo o tolerava desde que não desafiasse seu poder.
Com agências
FONTE: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=147615&id_secao=9