Em nota, a Energética Águas de Pedra (responsável pela obra) diz que, apesar da liberação dos funcionários, a ocupação permanece, “o que impede a continuidade dos trabalhos no Rio Aripuanã”.
O comunicado diz que, em reunião com a construtora, a Fundação Nacional do Índio (Funai), a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), as lideranças indígenas anunciaram que vão preparar uma pauta de reivindicações para deixar o local.
A ocupação começou na madrugada do último domingo (25), quando cerca de 300 índios tomaram o canteiro de obras da hidrelétrica e fizeram pelo menos 100 funcionários reféns.
De acordo com a Funai, os índios reivindicam ações de reparação porque a hidrelétrica está sendo construída em cima de um cemitério sagrado.
A Águas da Pedra nega a existência do cemitério – baseada, segundo ela, em laudos arqueológicos –, diz que o impacto ambiental da hidrelétrica será baixo e que os índios não seriam atingidos diretamente pela obra, uma vez que a aldeia mais próxima está a 42 quilômetros de distância do local.
Com informações Agência Brasil
FONTE: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=8&id_noticia=134014