Essas são algumas das conclusões de uma pesquisa da PricewaterhouseCoopers (PWC), que revela que os países emergentes saem fortalecidos da crise, oferecendo grandes oportunidades para as empresas multinacionais.
China e Índia na frente
O estudo projeta uma classificação futura das vinte maiores economias do mundo em 2050. Em termos de PIB calculado pela paridade de poder de compra – que ajusta os resultados para os diferentes níveis de preços dos países -, o Brasil aparecerá na quarta posição, superando o Japão e atrás dos EUA.
Até 2050, de acordo com as estimativas, a China e a Índia já terão superado a economia americana – hoje em primeiro lugar no ranking – e serão as duas maiores economias do mundo, nesta ordem. Já em 2011, a Índia deve superar o Japão e o Brasil ganhará da França.
O estudo destaca o crescimento da Índia. “A tendência de crescimento da Índia deve superar a da China em algum ponto durante a próxima década, já que a Índia tem uma população mais jovem e economicamente ativa que cresce mais rápido do que a China”, afirma a PWC.
Rússia
Na classificação de 2050, Rússia ficará em sexto lugar, seguida do México e da Indonésia. A Alemanha, que na classificação atual (que utiliza dados de 2009) é a quinta maior economia, cairá para a nona posição, onde se encontrava o Brasil no último ranking. A Argentina será o último dos vinte países mais ricos em 2050.
Segundo as projeções da PWC, os sete maiores emergentes hoje – China, Índia, Brasil, Rússia, Indonésia, México e Turquia – serão, em 2050, duas vezes maiores do que os atuais países mais ricos (G-7).
O resultado reflete uma convergência que tem sido verificada entre os dois grupos. Em 2007, o PIB dos G-7 era 60% maior do que o PIB dos sete emergentes. Em 2010, a consultoria estima que esta diferença deva cair para cerca de 35%.
“De um lado, a competição das multinacionais dos emergentes vai aumentar constantemente e, mais tarde, vai subir na cadeia de valor da indústria e de alguns serviços (incluindo os financeiros, dada a fraqueza do sistema bancário ocidental depois da crise)”, afirmou a empresa em, nota.
A apuração dos dados foi feita com os atuais G-20, mais Vietnã e Nigéria. Foram utilizados dados do Banco Mundial referentes a 2009.
Fonte: Valor
FONTE: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=145186&id_secao=2